Espaço que reúne profissionais de Fisioterapia e de Saúde com vasta experiência aliada a uma formação científica sólida. Pretendemos centrar a nossa intervenção – prevenção, aconselhamento, avaliação, tratamento e/ou reabilitação funcional – nas necessidades de saúde das pessoas procurando prestar um serviço na área da saúde de qualidade, personalizado e humanizado. Rua D.João I, nº 8, Oeiras,309984508 / 917776556 / requilibrius@netcabo.pt
quinta-feira, 30 de abril de 2009
LESÕES CAPSULO-LIGAMENTARES DO TORNOZELO (4)
Lesões osteocondrais do astrágalo e da tíbia
Lesões dos compartimentos interno e anterior do tornozelo
Lesões da sindesmose tibio-peroneal
Lesões das articulações de Chopart e de Lisfranc e outras articulações do pé
Tendinopatias (peroneais; tibial posterior; flexores/extensores dedos)
Luxação dos tendões peroneais
“Tarsal coalition”
Síndrome do túnel társico
Síndromes de Impingment posterior/anterior (ver post de Março/2009)
Lesões nas cartilagens de crescimento (crianças e jovens)
Fracturas (astrágalo, calcâneo, metatársicos, Os Trigonum, meléolos peroneal e tibial)
Dor referida por patologia da coluna lombo-sagrada
Neuropraxia do nervo peroneal / Nervo sural
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
LESÕES CAPSULO-LIGAMENTARES DO TORNOZELO (3)

Os estudos radiológicos dinâmicos (com o tornozelo em amplitude máxima de inversão ou aplicando uma força antero-posterior) para avaliar o tilt astragaliano ou a gaveta anterior NÃO DEVEM SER REALIZADOS nas fases agudas pois podem potencialmente agravar as lesões iniciais. Estas opções devem ser aplicadas com cuidado e apenas em condições crónicas (Ver imagens abaixo).
quarta-feira, 29 de abril de 2009
LESÕES CAPSULO-LIGAMENTARES DO TORNOZELO (2)


7) Testes de integridade ligamentar e/ou testes especiais para avaliação da estabilidade (testes específicos para diagnóstico diferencial).
8) Exame Neurológico e despiste de Problemas vasculares (quando necessário)
9) Testes/Escalas de Avaliação Funcional (p. ex. Foot and Ankle Outcome Scale - escala já validada para a população portuguesa por Rodrigues, F. e colegas ver in http://www.apfisio.pt/gifd_revista/media/08jan_vol2_n1/pdfs/jan_2008_3_faos.pdf) em fases mais adiantadas.
A avaliação e exame clinico nas fases agudas das lesões mais graves deve ser reduzida ao essencial para despiste das lesões mais graves, até porque muitos dos testes não se podem nem se devem realizar nesta fase. Por outro lado a dor aguda é uma componente central desta fase que pode "mascarar" alguns dos testes que se fazem comprometendo a sua fiabiliadade.
Em caso de dúvida após o exame clínico, de incapacidade total para a realização de carga e impotência funcional associada a queixas em certas regiões anatómicas podem ser feitos estudos imagiológicos complementares (Rx, ecografia, TAC, Ressonância Magnética, de acordo com a fase da lesão e sua evolução desde o ínicio) para despiste de lesões osteo-articulares e músculo-tendinosas associadas.
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
domingo, 26 de abril de 2009
LESÕES CAPSULO-LIGAMENTARES DO TORNOZELO (1)
Uma das articulações mais afectadas por mecanismos de entorse, quer na prática desportiva quer em actividades funcionais da vida diária é a articulação tibio-társica - tornozelo.
O mecanismo de lesão mais comum resulta de um movimento extremo, forçado e não controlado de inversão e flexão plantar. (ver imagem abaixo)

B) Flexão Plantar máxima (sempre associada a alguma inversão face ao eixo mecânico da tibio-társica) - lesão do ligamento lateral externo (LLE): feixe anterior (+++); estruturas anteriores da tibio-társica e tibio-peroneal inferior (++)
D) Inversão com tornozelo em flexão dorsal - mecanismo raro podendo gerar lesão do feixe posterior do LLE (incomun)
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
Faculdade de Motricidade Humana
LESÕES CAPSULO-LIGAMENTARES (3)

Perda mínima na integridade estrutural
Sem mobilidade anormal/sem instabilidade mecânica articular / testes de estabilidade articular negativos
Sem edema ou com ligeiro edema/hematoma - reacção inflamatória ligeira ("no or mild swelling")
Dor localizada à palpação do ligamento lesado
Perda mínima da função (pode ser possível manter alguma função, p.ex marcha normal, embora nas actividades mais exigentes para o ligamento afectado possa surgir dor e aumente o risco de se transformar em lesão mais grave)
Regresso precoce à actividade (pode ser necessária uma forma de protecção adicional nos primeiros dias) monitorizado por um médico ou Fisioterapeuta
Bom prognóstico e tempo de recuperação médio - 3/10 dias
GRAU 2 (MODERADA) - lesão parcial de um ligamento com moderada incapacidade funcional
Lesão estrutural moderada (rotura parcial de fibras) com dor incapacitante
Alguma mobilidade anormal com alteração dos padrões de “end-feel”. Testes de estabilidade articular positivos para o(s) ligamento(s) afectado.
Reacção inflamatória importante: Edema e Hematoma moderados a intensos e imediatos ou diferidos (12 a 24 horas), associados a Hemartrose e/ou Hidrartrose ou seja derrame articular (mais importante na articulação do joelho).
Possibilidade de lesões associadas (p.ex. lesões tendinosas, lesões osteocondrais ou meniscais)
GRAU 3 (GRAVE/ACENTUADA): Lesão completa de um ou mais ligamentos
Pode haver indicações cirúrgicas
IMPLICAÇÕES NAS LESÕES DE GRAU 2 (moderada) e 3 (grave)
Despistar sempre outras lesões associadas - Diagnóstico diferencial
Maior tempo de recuperação funcional/ regeneração tecidular.
Maior risco de recidiva e/ou instabilidades crónicas quando não adequadamente tratados Necessita de protecção adicional
Nas fases iniciais é necessário usar formas de imobilização selectiva.
Nas lesões isoladas evitar imobilização total e prolongada
Notas:
1) As luxações - perda completa do contacto entre as superfícies articulares - implicam sempre lesões capsulo-ligamentares graves com roturas de alguns dos ligamentos estabilizadores dessa articulação. A articulação mais afectada por luxação é gleno-umeral por ser a de maior mobilidade e menor estabilidade.
2) Esta é uma classificação genérica que agrupa e categoriza a gravidade das diferentes lesões capsulo-ligamentares. Pode haver classificações mais especificas para articulações como por exemplo a articulação acromio-clavicular
Por último devemos relembrar que uma LESÃO CAPSULO-LIGAMENTAR implica:
a) DÉFICE DE ESTABILIDADE MECÂNICA
b) DÉFICE /ALTERAÇÃO do IN-PUT SENSORIAL (informação nocioceptiva - dor) e PROPRIOCEPTIVO
com implicações nos PADRÕES DE MOVIMENTO FUNCIONAIS E NA ESTABILIDADE FUNCIONAL
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.ptFaculdade de Motricidade Humana
sexta-feira, 24 de abril de 2009
LESÕES CAPSULO-LIGAMENTARES (2)



Mecanismo de entorse do joelho de A Cole do Chelsea, forçando a amplitude de hiperextensão do joelho
Faculdade de Motricidade Humana
LESÕES CAPSULO-LIGAMENTARES (2)
LESÕES CAPSULO-LIGAMENTARES (1)


Nos desportos de raquete e nos desportos com risco de quedas podem surgir lesões capsulo-ligamentares nas articulações do punho

No Ski e nos desportos que impliquem contactos frequentes coma bola (blocos e oposição aos remates de voleibole andebol, p ex.) e/ou com os adversários são ferquentes as lesões capsulo-ligamentares dos dedos da mão.
Nos atletas lançadores, sobretudo jovens podem ocorrer lesões ligamentares do cotovelo.
Devemos salientar que o termo "entorse" não é si mesmo um diagnóstico como vemos muitas vezes de forma errada a ser usado na prática clínica nos mais diversos contextos.
ENTORSE é apenas o mecanismo de lesão que pode ter diferentes magnitudes, movimentos extremos e/ou anormais para aquela articulação e sujeito a diferentes forças externas de impacto directo ou indirecto.
De um entorse podem resultar lesões muitos distintas em estruturas muito diversas e com gravidades variáveis.
O conceito de ENTORSE deve ser então ser utilizado para analisar o mecanismo responsável pela lesão e não ser confundido com a lesão em si mesmo. Por exemplo num entorse do tornozelo em inversão, podem resultar apenas nos casos mais ligeiros um estiramento ligamentar ou de tendões sem lesão estrutural e nos casos mais graves, lesões capsulo-ligamenteres, músculo-tendinosas e mesmo fracturas e/ou lesões osteocondrais.
A análise do mecanismo de entorse e dos seus efeitos imediatos ou diferidos no tempo em termos de sinais e sintomas é essencial na avaliação clínica e no diagnóstico.
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
quarta-feira, 22 de abril de 2009
EQUILÍBRIO E QUEDAS NOS IDOSOS (7)


* Evitar o mais possível o acamamento ou o sedentarismo absoluto
* Promover programas de exercício físico regular e monitorizado por profissionais competentes onde se estimule a manutenção da mobilidade global, a força muscular funcional, o equilíbrio dinâmico e o controle postural e a resistência aeróbia.
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
terça-feira, 21 de abril de 2009
ARTIGO DO MÊS (16/2009)

Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. , Mar, 21
Prevention of these injuries requires increased knowledge not only among health care professionals, but also among the athletes themselves, trainers, parents and officials involved in sports with high demands on the spine. The obvious aim should be to avoid extreme loads on the spine of young athletes during the sensitive growth spurt. Focus on technique, flexibility and trunk muscle strength to increase trunk and spine stability may be factors that could have an impact on the long-term outcome, but such measures need to be studied further.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
EQUILÍBRIO E QUEDAS NOS IDOSOS (6)
ALTERAÇÕES NEUROMÚSCULO-ESQUELÉTICAS

ALTERAÇÕES SENSITIVO-SENSORIAIS
A) ALTERAÇÕES SOMATOSENSITIVAS
1) Diminuição/alterações dos in-puts proprioceptivos das articulações dos membros inferiores (sobretudo nas distais e/ou nas sujeitas a patologias degenerativas ou vasculares. Ex. Joelho com artrose grave e avançada e Pé diabético são alguns exemplos.
3) Declínio das fibras sensoriais que enervam os receptores periféricos.
4) Aumento do tempo de condução da informação sensitiva
2) Diminuição da capacidade de perseguir objectos em movimento
3) Alterações na percepção de contorno e profundidade
4) Diminuição da adaptação da visão em ambientes com pouca luz
ALTERAÇÕES VISUAIS PATOLÓGICAS relacionadas com patologias especificas não ou mal controladas (cataratas, glaucomas, degeneração da mácula, etc).
C) ALTERAÇÕES AUDITIVAS
Diminuição da percepção auditiva com efeitos na escolha de estratégias de antecipação dos riscos.
D) ALTERAÇÕES VESTIBULARES
Perturbações da função vestibular com perda até 40% das células ciliadas aos 70 anos, existentes nos canais semicirculares do ouvido interno (aparelho vestibular), o que leva a que as respostas, de ajustes posturais quando existe desequilíbrio, sejam reduzidas, mais tardias e menos eficientes
No fundo há progressivamente um défice multisensorial o que torna mais difícil recorrer a mecanismos de compensação, devido a alterações/défices progressivos em todos os sistemas sensoriais importantes para o controlo postural dinâmico.
A imobilidade geral e o sedentarismo associados à falta de auto-confiança e auto-estima potenciam os efeitos descritos.
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
sábado, 18 de abril de 2009
EQUILÍBRIO E QUEDAS NOS IDOSOS (5)
O CONTROLE POSTURAL exige uma complexa interacção entre sistemas músculo-esquelético e nervoso.
O CONTROLE POSTURAL requer a INTERACÇÃO entre SISTEMAS PERCEPTIVOS (informações somatosensitivas e sensoriais) e SISTEMAS DE ACÇÃO (produção de forças para controlar os sistemas de posicionamento do corpo).

Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
EQUILÍBRIO E QUEDAS NOS IDOSOS (4)
I HATE FALLING: An English Mnemonic que descreve alguns sinais-chave presentes nos sujeitos que caiem com frequência ou que tem risco potencial de virem a sofrer quedas
I - Inflammation of joints (or joint deformity) - Alterações Degenerativas com limitações funcionais
H - Hypotension (orthostatic blood pressure changes) -
A - Auditory and visual abnormalities
T - Tremor (Parkinson's disease or other causes of tremor) -
E - Equilibrium (balance) problem - Mecanismos de Controle Postural Ineficientes e/ou alterados
F - Foot problems (p. ex. neuropatias diabéticas - Pé diabético)
A - Arrhythmia, heart block or valvular disease -
L - Leg-length discrepancy associadas as alterações posturais
L - Lack of conditioning (generalized weakness) - Fraqueza geral e especifica (musculatura anti-gravítica)
I - Illness - Doença/Estado Geral de Saúde
N - Nutrition (poor; weight loss)
G - Gait disturbance - Alterações posturais e de marcha. Equílibrio dinâmico alterado
in Sloan JP. Mobility failure. In: Protocols in Primary Care Geriatrics. New York: Springer, 1997:33-8.
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
quinta-feira, 16 de abril de 2009
ARTIGO DO MÊS (15/2009)

Tagliafico, A.S. ; Ameri, P.; Michaud, J.; Derchi, L.E.; Sormani, M.P.; Martinoli, C.
Am J Sports Med 2009 37: 760 originally published online March 6, 2009
http://ajs.sagepub.com/content/37/4/760
Background: Recent advances in tennis teaching techniques have been applied in nonprofessional tennis players to develop a more effective play. Hits with enormous amount of top-spin and lower technical and physical training are responsible for most wrist injuries in nonprofessional tennis players.


É necessário uma ligação próxima entre o Fisioterapeuta e o treinador para cruzamento e partilha de informações ralacionadas com os gestos dominantes dos tenistas. As lesões do punho do tenista, normalmente de instalação gradual, por sobrecarga ou incorrecção técnica, merece uma abordagem multidisciplinar. Por outro lado os tenistas amadores auto-didactas que sofram de problemas de lesões/queixas no punho deverão procurar o conselho e orientação de um treinador de ténis experiente e conhecedor.
EQUILÍBRIO E QUEDAS NOS IDOSOS (3)
Idade - especialmente acima dos 75/anos Idosos a viverem sozinhos e/ou com história de quedas anteriores;
Dificuldades/obstáculos no ambiente próximo (tapetes em casa, passeios irregulares são alguns dos exemplos);
Efeitos secundários de Medicação
adaptado de Tinetti ME, Doucette J, Claus E, Marottoli R. Risk factors for serious injury during falls by older persons in the community. J Am Geriatr Soc 1995;43:1214-21.
Em post futuros serão desenvolvidos alguns destes factores
Sedativos e ansiolíticos, Antidepressivos e Tranquilizantes, Medicação antihipertensiva e para problemas cardíacos, medicação anti-inflamatória, sobretudo quando tomada por auto-medicação sem controle médico podem ter efeitos na eficiência dos mecanismos de controle postural (p.ex na diminuição dos tempos de reacção, das capacidades de descriminação sensitivo-sensorial).
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
quarta-feira, 15 de abril de 2009
EQUILÍBRIO E QUEDAS NOS IDOSOS (2)
A queda em si pode ser mais ou menos grave. Mesmo as quedas que não têm consequências imediatas (lesões, fracturas) deixam sempre "marcas" na auto-confiança/auto-estima do sujeito nos seus mecanismos de controle postural e de equilíbrio dinâmico. E sobretudo se essas quedas se tornam frequentes o risco de fracturas e lesões mais graves sobe exponencialmente.
Existem múltiplos factores que interagindo entre eles contribuem para a ocorrência de quedas nos idosos. Alguns deles estão relacionados com o próprio processo de envelhecimento e outros com patologias e/ou disfunções associadas e que são mais comuns no sujeito sénior (ver esquema abaixo retirado de http://www.dwp.gov.uk/medical/med_conditions/minor/falls/ )

O programa de prevenção de quedas nos sujeitos idosos devem considerar esses músltiplos factores de risco associados pelo que exige uma intervenção multidisciplinar.
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
terça-feira, 14 de abril de 2009
EQUILÍBRIO E QUEDAS NOS IDOSOS (1)



História de quedas anteriores é um dos sinais preditivos mais importante a ter em conta pelo que se o sujeito tiver mais do que 2 quedas num período de 6 meses deverá ser feita uma avaliação dos factores de risco associados, para que se possa prevenir futuras quedas.
Em futuros post desenvolveremos esta temática.
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
terça-feira, 7 de abril de 2009
ARTIGO DO MÊS (14/2009)
Cote, M.P.; Gomlinski, G.; Tracy, J.; Mazzocca, A.D.
J Shoulder Elbow Surg (2009) 18, 311-316
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt=Citation&list_uids=19128986
ABSTRACT
Discussion: The amount of superior migration of the humeral head observed following exercise was consistent with previously reported amounts of superior migration in patients with subacromial impingement. The alterations that occurred in shoulder kinematics following exercise may have resulted from parascapular muscle fatigue as well as rotator cuff muscle insufficiency.
Conclusion: In the context of a clinical model of fatigue, these scapular exercises resulted in superior migration of the humeral head and alterations in shoulder kinematics on radiographic analysis in healthy subjects.
Level of evidence: Basic science study.
Keywords: Scapular exercise; radiographic analysis; physical therapy; subacromial impingement.
domingo, 5 de abril de 2009
MARCHA COMO PADRÃO NEURO-MOTOR (10)
MARCHA COMO PADRÃO NEURO-MOTOR (9)

1) o desenvolvimento da força muscular;
2) a coordenação neuromotora;
3) o desenvolvimento do controle postural e equilíbrio
5) a biomecânica da postura bípede
O desenvolvimento do controle postural e da força muscular (em termos quantitativos e em termos qualitativos) constituem as condições indispensáveis para que a marcha enquanto capacidade locomotora possa emergir, consolidar-se e desenvolver-se, potenciando outras dimensões do desenvolvimento da criança.
Raul Oliveira/ Alexandra Oliveira, Fisioterapeutas
R`Equilibriu_us, Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 / 917231718
raulov@netcabo.pt
MARCHA COMO PADRÃO NEURO-MOTOR (8)
Factores que distinguem a marcha como um padrão maturo ou imaturo
Sutherland e colaboradores (1980)
2. A VELOCIDADE da MARCHA AUMENTA com a idade desde o 1 ano até aos 7 anos;


65% das crianças de 18 meses apresentam dissociação e entre os 2 e 3,5 anos a % sobe para 92 e 98%. Aos 4 anos, todas as crianças apresentam DISSOCIAÇÃO o que OPTIMIZA A EFICIÊNCIA DA MARCHA
Quando se dá o contacto com o calcanhar, cria-se um momento de flexão que necessita de ser controlado dinamicamente pelos extensores do joelho
Contribui para o amortecimento e a transmissão de forças.