
LESÕES NO COTOVELO DO JOVEM ATLETA (cont.)
MECANISMOS ETIOLÓGICOS
Apesar de ser desconhecida a causa da Osteocondrite Dissecante do cotovelo no adolescente, sabe-se que há 2 tipos de mecanismos etiológicos associados que lhe colocam forças de considerável magnitude:
1) Movimentos e actividades repetidas em posições invertidas e com impacto, em que o peso de todo o corpo é controlado e suportado pelo braços com o cotovelo bloqueado em extensão e as mãos apoiadas e em extensão completa (ver imagem acima)

As forças de compressão sobre as articulações do cotovelo são consideráveis. Particularmente sobre a articulação úmero-radial

Durante o movimento de aceleração do braço e para ganhar velocidade, o ângulo fisiológico de valgismo do cúbito (carrying angle) pode ser ligeiramente "acentuado", gerando forças de estiramento sobre o compartimento interno do cotovelo (ligamento lateral interno) e forças de compressão sobre o compartimento externo (articulação úmero-radial). Ver imagem de cima
As forças de compressão que a cabeça do rádio faz sobre o condilo umeral são ainda potenciadas na fase seguinte durante a desaceleração caracterizada pela pronação total do antebraço e extensão do cotovelo (ver imagens da fase final do lançamento de bola ou do serviço de ténis)

Estes mecanismos intensamente repetidos e concentrados num período de tempo curto em jovens atletas ainda em fase de crescimento colocam riscos adicionais de lesões de overuse ou sobrecarga na cartilagem da articulação umero-radial
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
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