A Lombalgia é uma condição de origem multifactorial onde se cruzam e interagem
(1) factores de natureza biomorfológica, com (2) factores ambientais como os estilos de vida e ainda com
(3) factores de natureza psicossocial.
Alguns dos factores mais citados na literatura são: trabalho físico pesado e/ou repetitivo, actividades profissionais e/ou físicas que envolvem posturas de flexão mantida (posição de sentado), movimentos repetidos de flexão anterior, rotação da coluna, levantar e transportar pesos/cargas externas, posições estáticas e actividades sujeitas a vibrações. Waddell G, Burton AK. 2001
Factores de natureza psicossocial como o stress/distress físico e mental, ansiedade, estados depressivos, disfunções cognitivas, comportamento perante a dor, insatisfação com o trabalho ou stress ocupacional também têm sido apontados. Waddell G, Burton AK. 2001; Victorian Workcover Authority, 1996; Yamamoto S. 1997;
Hábitos sedentários com ausência de actividade física regular, obesidade e/ou outras distúrbios alimentares, hábitos tabágicos são outros factores também referidos como factores de risco. S.J. Bigos et al. (1994) Agency for Health Care Policy and Research T. Videman et al. (1995) Spine, 20:699-709 A. Faas (1996) Spine, 21:2874-9
A dor lombar é uma condição auto-limitativa registando-se uma taxa de alivio total dos sintomas de 90 % nas primeiras 6 semanas ... no entanto cerca de 2% a 7% dos casos desenvolvem condições crónicas.
As dores lombares recorrentes e crónicas são responsáveis por 75% a 85% dos casos de absentismo ao trabalho em determinadas actividades profissionais. Waddell G, Burton AK. 2001; Fordyce WE (1995) .
A dor lombar é uma condição auto-limitativa registando-se uma taxa de alivio total dos sintomas de 90 % nas primeiras 6 semanas ... no entanto cerca de 2% a 7% dos casos desenvolvem condições crónicas.
As dores lombares recorrentes e crónicas são responsáveis por 75% a 85% dos casos de absentismo ao trabalho em determinadas actividades profissionais. Waddell G, Burton AK. 2001; Fordyce WE (1995) .
Cada pessoa deve ser ser entendida nas suas diversas dimensões e não há um único factor responsável pela lombalgia, mas antes uma conjugação de variáveis que é necessário entender, particularmente nos casos de lombalgias recorrentes e nas condições crónicas, para se evitar os ciclos viciosos que alimentam o processo e consomem imensos recursos sem resultados significativos.
O grande impacto psicológico, social e económico que os problemas e queixas de lombalgia têm nos indivíduos e nas sociedades devem estimular a pesquisa exaustiva sobre a sua prevalência e sobre a influência quer dos diferentes factores de risco a ela associados, quer dos factores de protecção que minimizam ou previnem a sua ocorrência
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
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