A lombalgia é um “fenómeno” comum na sociedade actual
(Thorbjörnsson, Alfredsson, Fredriksson, Michélsen, Punnet, Vingard, Torgén & Kilbom, 2000).
O grande impacto psicológico, social e económico que os problemas e queixas lombares têm nos indivíduos e nas sociedades mais desenvolvidas tem estimulado os estudos sobre a sua prevalência e sobre a influência dos diferentes factores de risco a ela associados - Biomorfológicos e psicossociais - em diferentes grupos populacionais e/ou faixas etárias.
A incidência cumulativa de lombalgia na população em geral, relativamente ao tempo total de vida, atinge em termos absolutos valores entre os 60 e os 80% (Nachemson, 1976; Frymoyer, Pope, Clements, Wilder, MacPherson & Ashikaga, 1983; Kelsey & White, 1980; Balagué, Dutoit & Waldburger, 1988).
A incidência cumulativa de lombalgia na população em geral, relativamente ao tempo total de vida, atinge em termos absolutos valores entre os 60 e os 80% (Nachemson, 1976; Frymoyer, Pope, Clements, Wilder, MacPherson & Ashikaga, 1983; Kelsey & White, 1980; Balagué, Dutoit & Waldburger, 1988).
A maioria dos episódios de lombalgia ocorre na vida adulta (principalmente no adulto jovem e na “meia-idade” - 20 - 55 anos) tornando-se cerca de 10% desses episódios crónicos (com uma duração sempre superior a 3 meses), causando problemas de incapacidade aos indivíduos e problemas de natureza sócio-económica à sociedade (Anderson, 1981; Frymoyer, 1988; Von Korff, 1994).
Estes factores fazem com que esta condição seja considerada um “problema de saúde” nas sociedades desenvolvidas, que se inicia logo nos adolescentes (há estudos que indicam que a partir dos 15 anos o padrão de ocorrência de dor lombar é muito similar ao que se encontra no adulto jovem) e tem repercussões no presente e no futuro de uma parte significativa da população, principalmente na sua idade de vida activa.
Embora actualmente se possua um conhecimento mais aprofundado dos mecanismos fisiopatológicos e biomecânicos que se encontram relacionados com as queixas lombares, frequentemente estes não conseguem explicar totalmente, por si só, os sintomas apresentados pelo indivíduo e a incapacidade que daí resulta. ver LOMBALGIAS (8)
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
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