LOMBALGIAS EM ATLETAS DE COMPETIÇÃO DE VOLEIBOL
Estudo epidemiológico a nível nacional
Silva, L.C.; Oliveira, R.; Cabri, J. Comunicação apresentada no V Congresso Nacional de Fisioterapeutas, 2002
ABSTRACT
INTRODUÇÃO: As lombalgias representam 8% das lesões/disfunções no voleibolista, tendo tendência para deixarem sequelas e levarem à recorrência numa parte dos casos
OBJECTIVOS: Determinar a prevalência anual de lombalgias e sua distribuição em voleibolistas de competição a nível nacional; Determinar o padrão de ocorrência das lombalgias nesta mesma população e caracterizar o impacto e o efeito das lombalgias na prática do desporto.
METODOLOGIA:
Tipo de estudo: de levantamento epidemiológico a nível nacional, descritivo, retrospectivo e transversal (recolha de informação num único momento)
População/amostra/Instrumento: atletas de voleibol com mais de 15 anos de idade a disputarem campeonatos distritais e nacionais responderam a um questionário de auto-resposta (Oliveira, 1999) previamente validado. Foram distribuidos 738 questionários em clubes de todo o território nacional, incluindo ilhas, e recebidos 255 (34,6% taxa de resposta).
Amostra = 255 voleibolistas sendo 145 raparigas e 110 rapazes (57% / 43%). Média = 20 anos e DP = 4,1 Prática semanal média = 8,6 h e DP =2,1 h
RESULTADOS:
Prevalência anual = 59,2 % ; Prevalência cumulativa ao longo da vida = 72,9%
Tipo de estudo: de levantamento epidemiológico a nível nacional, descritivo, retrospectivo e transversal (recolha de informação num único momento)
População/amostra/Instrumento: atletas de voleibol com mais de 15 anos de idade a disputarem campeonatos distritais e nacionais responderam a um questionário de auto-resposta (Oliveira, 1999) previamente validado. Foram distribuidos 738 questionários em clubes de todo o território nacional, incluindo ilhas, e recebidos 255 (34,6% taxa de resposta).
Amostra = 255 voleibolistas sendo 145 raparigas e 110 rapazes (57% / 43%). Média = 20 anos e DP = 4,1 Prática semanal média = 8,6 h e DP =2,1 h
RESULTADOS:
Prevalência anual = 59,2 % ; Prevalência cumulativa ao longo da vida = 72,9%
Subgrupos mais afectados: Idade (25-29 anos) 73,1% ; Anos de prática (> 11 anos) - 73,1% Posição no campo (atacante) - 75,4%
Gravidade das lombalgias/Tempo de resolução: 82,1% - alivia na 1ª semana, mas 17,6% - demora mais de 1 semana a aliviar.
Causas: indirectas (88,1%) e traumáticas (11,3%)
Evolução dos sintomas: 13,2% - nunca mais sentiram dores MAS 86,8% - voltaram a sentir dores ao longo do ano com impacto no desempenho da prática: 28% no ataque/remate e 22% no serviço e corrida
Intensidade e recorrência das dores lombares aumentam significativamente com o aumento do tempo de exposição (mais anos de prática e mais carga horária semanal).
CONCLUSÕES:
Quase 6 em cada 10 voleibolistas referiram dores lombares, sendo os mais afectados os que praticam mais e há mais tempo e os atacantes. São necessários estudos longitudinais para uma análise mais adequada de causa-efeito entre factores de risco e aparecimento de lombalgias.
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R`Equilibriu_us, Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 / 917231718
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R`Equilibriu_us, Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 / 917231718
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
Sem comentários:
Enviar um comentário