ANÁLISE MORFO-FUNCIONAL DO EN-DEHORS (1)
A rotação externa do membro inferior (en-dehors/turnout) é solicitada por variadas técnicas de dança, sendo uma característica principal e muito importante desta actividade artística,
A causa mais comum de potenciais problemas no joelho é a limitação do en dehors – rotação externa das ancas - associada à hipermobilidade e à sobrecarga com gestos intensamente repetidos.
O en dehors, termo francês que se refere à rotação externa da anca, é um requisito morfofuncional prioritário a todos os bailarinos, e deve ser adquirido gradualmente ao longo do tempo e do período de crescimento (Arnheim, 1991; Hardaker, 1988).
Factores que influenciam a capacidade de rotação externa da anca (en-dehors):
O en dehors, termo francês que se refere à rotação externa da anca, é um requisito morfofuncional prioritário a todos os bailarinos, e deve ser adquirido gradualmente ao longo do tempo e do período de crescimento (Arnheim, 1991; Hardaker, 1988).
Factores que influenciam a capacidade de rotação externa da anca (en-dehors):
1) A orientação e forma do acetábulo
2) O ângulo de anteversão entre o colo do fémur e a sua diáfise é crucial na determinação da amplitude disponível de rotação externa da anca. A excessiva anteversão do colo do fémur leva à tendência para maior amplitude de rotação interna e menor rotação externa, o que não é desejável para a dança. Pelo contrário, a retroversão do colo do fémur encontra-se associada à tendência para a rotação externa o que é favorável à dança.
Este ângulo está geneticamente determinado e vai diminuindo ao longo do período de crescimento. Mesmo assim, o colo do fémur permanece em anteversão, mesmo depois da correcção do ângulo ao longo da idade. Contudo, a função/estímulo do treino nestas fases de crescimento pode ter um papel importante interferindo na moldagem da estrutura anatómica inicial. Os bailarinos que começam a praticar mais cedo antes 10/11 anos de idade, estão mais aptos para alterar o ângulo de anteversão do colo do fémur (Clippinger, 2005).
Normalmente, as bailarinas tendem a apresentar maior amplitude de movimento nas ancas que os bailarinos, talvez devido à iniciação mais precoce na dança. Isto porque, aparentemente, o en dehors se desenvolve melhor entre os 10 e os 14 anos (Ryan et al., 1988).
3) Flexibilidade da porção anterior da cápsula articular (particularmente do ligamento ílio-femural) e dos músculos/tendões que cruzam a articulação coxo-femural (Hardaker, 1989; Howse et al., 1992).
Ana Azevedo e Raul Oliveira, Fisioterapeutas
Consulta do Bailarino
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718 / 917776556
apmtazevedo@gmail.com / raulov@netcabo.pt
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