Halvorsen e outros (1996) concluíram que a frequência de espondilólistesis é muito mais elevada em atletas que realizam movimentos envolvendo amplitudes extremas de flexão/extensão da coluna lombar do que na população normal.
Neste estudo os autores afirmam que as fracturas de stress constituem a causa dominante de espondilólistesis nos atletas jovens.
Numa amostra de 50 indivíduos (30 fem./20 masc.) com espondilólistesis de grau I a maioria tinha entre 15 e 19 anos e 40% dos mesmos referiram lombalgia há mais de 1 ano. Quarenta e cinco sujeitos (90 %) apresentaram o “defeito“ ao nível da 5ª vértebra lombar enquanto que três apresentavam em L3 e 2 em L4.
Os jovens desportistas da ginástica desportiva e rítmica, acrobática e patinagem sobretudo os de elevado nível competitivo sofrem solicitações e cargas biomecânicas sem paralelo nos outros desportos.
Essas solicitações incluem gestos por vezes repetidos até à exaustão, de amplitude extrema de flexão e extensão associados ou não aos movimentos de rotação, bem como “posturas técnicas“ de hiperlordose lombar que podem originar queixas ou mesmos lesões nos diferentes elementos vertebrais (Hall, 1986; Jackson e colegas, 1976).
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
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Faculdade de Motricidade Humana
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