Neste contexto é pertinente a necessidade de uma intervenção mais “ profunda e eficiente“ quando se lida com jovens desportistas com lombalgia, sobretudo recorrente relativamente a outros jovens com a mesma patologia mas sem hábitos de prática desportiva de elevada intensidade.
Poder-se-á justificar esta preocupação, pelo facto de muitas vezes a ocorrência de lombalgia nos adolescentes atletas estar directamente relacionada com a prática desportiva (sobrecarga funcional pela elevada intensidade e/ou cargas não adaptadas ao crescimento e às características fisiológicas das crianças e jovens) sem interferência directa (pelo menos nas fases iniciais) nas actividades quotidianas.
É necessário conhecer bem a modalidade (gestos de risco e elementos técnicos - interacção com os treinadores), ter profundos conhecimentos de anatomia e biomecânica aplicada além de despistar os quadros clínicos/fisiopatológicos que explicam esses sintomas.
Só assim se pode implementar estratégias de avaliação/intervenção/prevenção assentes num modelo pathomecânico.
Por outro lado o tempo e o modo de recuperação pós lombalgia nos jovens atletas está fortemente condicionado pelo desejo/necessidade de não parar e/ou de regresso rápido/precoce à prática desportiva que muitas vezes inclui os mecanismos etiológicos/causais das queixas lombares.
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718/ 917776556
raulov@netcabo.pt
Faculdade de Motricidade Humana
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