Haasbeek e Green (1994), descrevem o caso de 2 raparigas com quadros de lombalgia crónica que interferia com a actividade física/desportiva a quem foram diagnosticadas, só com tomografias e cintigrafias, fracturas de fadiga na asa do sacro.
Os autores sugeriram que face às dificuldades de diagnóstico este problema poderá ser provavelmente mais comum do que a “falta” de diagnósticos parece apontar.
Deste modo as fracturas de stress do sacro devem ser incluídas no diagnóstico diferencial dos jovens atletas com lombalgias recorrentes de caracter mecânico e com gestos intensamente repetidos.
McFarland e Giangarra (1996) registaram 3 raparigas com fracturas de stress ou de fadiga no sacro e que inicialmente não foram diagnosticados por apresentarem quadros de lombalgia crónica com irradiação para a nádega.
A maioria dos estudos sobre as lesões da coluna lombar nos(as) ginastas mostram que as queixas aparecem gradualmente e estão directamente relacionadas com a intensidade do treino, com o nível competitivo apresentado e com o número de anos de prática (Caine e colegas, 1996).
Assim parece que os(as) jovens ginastas de elevado nível competitivo constituem um grupo de elevado risco em virtude da sobrecarga na coluna lombar relacionada com uma maior intensidade de treino e com uma maior “duração de exposição” às forças mecânicas, num período de “crescimento osteo-articular e músculo-esquelético” mais rápido e sujeito a diversas transformações fisiológicas (p.ex hormonais).
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
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Faculdade de Motricidade Humana
Bom d+. Pra quem curte fisioterapia desportiva é um blog bem interessante.
ResponderEliminarAgradeço a visita e a mensagem. Apareça sempre. Raul Oliveira
ResponderEliminarNunca me tinha surgido a hipotese de fractura do sacro. Mais um aspecto a considerar na avaliação. Marc Reis
ResponderEliminarOlá Marc: Sim é possivel isso acontecer. Já me deparei com essa situação exactamente em ginastas com elevadas cargas de treino acumuladas e/ou muito concentradas. Também podem ocorrer nas vértebras lombares. Aparece sempre. Raul Oliveira
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