São vários os estudos que estudaram o fenómeno de lombalgias em atletas jovens.
Schmidt-Olsen e outros (1991) num estudo com 496 jovens futebolistas (12-18 anos) encontraram uma prevalência anual de lombalgia de 14%.
Hainline (1995) verificou que a lombalgia também era comum nos jovens tenistas por aumento do risco de patologia discal ou quadros de instabilidade lombo-sagrada, associado a esforços em rotação e hiperextensão da coluna (ver imagem abaixo)
Estes estudos reforçam o facto de o treino de elevada intensidade com o factor ”repetição gestual” associado em jovens na fase de crescimento, elevar substancialmente o risco de alterações degenerativas/patológicas com consequentes queixas e repercussões funcionais.
Como o treino de elevada intensidade começa cada vez mais cedo, sobretudo em certas modalidades, as crianças e os jovens constituem uma população de elevado risco no aparecimento de alterações/patologias cada vez mais precoces e mais graves que podem deixar sequelas e repercussões funcionais por vezes irreversíveis.
Por isso, a necessidade de se identificar, reconhecer e compreender os factores de risco para se poder implementar atempadamente estratégias de prevenção e de despiste dessas alterações.
Raul Oliveira, Fisioterapeuta
R´Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718/ 917776556
Faculdade de Motricidade Humana
Sem comentários:
Enviar um comentário