sexta-feira, 26 de junho de 2009

LOMBALGIAS NOS ATLETAS (3)


Os jovens atletas envolvidos em desportos com esforços repetidos de flexão e sobretudo de extensão da coluna lombar constituem um grupo de elevado risco no aparecimento de lombalgia muitas vezes causada por lesões ou fracturas de fadiga dos “pares articulares” (L5 é local mais frequente).
Dentro dessas actividades podemos encontrar certos gestos da ginástica, o serviço do ténis ou do voleibol, os lançamentos ou arremessos no atletismo, certos gestos do basquetebol sendo estes apenas alguns exemplos.

Hoje é consensual que estes problemas são adquiridos e se devem aos esforços de elevada intensidade e/ou repetições “sem fim“ em jovens atletas sujeitos a cargas intensas de treino muito precocemente.
Na grande maioria dos casos o “ponto de falência” ocorre nas apófises articulares embora os pediculos também possam ser afectados pelo mesmo problema.
Os profissionais que lidam com esses jovens devem estar atentos aos quadros clínicos que se tornam insidiosos e que se agravam durante ou após a actividade física (provocatória) em geral, e com os esforços em extensão em particular.


Blanda e outros (1993) mostraram que as actividades físicas que incluem gestos intensamente repetidos de hiperextensão ou extensão com rotação da coluna lombar são dolorosos em 98% dos casos.
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar consequências futuras bem como o diagnóstico diferencial em caso de queixas persistentes (mais de 3 semanas).

Raul Oliveira, Fisioterapeuta
Equilibri_us - Gabinete de Fisioterapia
Av. D. João I, nº 8, Oeiras
309 984 508 /917231718/ 917776556
Faculdade de Motricidade Humana

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